30 de jan. de 2011

Protesto em frente a prefeitura, nesta segunda!


Mais uma manifestação contra o aumento da passagem:
Nesta segunda feira, dia 31, às 9h em frente a prefeitura daremos as boas vindas a prefeita Micarla. Leve seu apito, seu tambor, cartazes e toda a indignação possível.


Transporte é direito, e não mercadoria!

29 de jan. de 2011

Até quando?

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(Notícia 1)

Licitação do transporte de Natal ficará para 2011

NATAL - A licitação do transporte público de Natal será feita somente em 2011. O prazo para o lançamento do edital era dia 31 de dezembro de 2010, mas devido ao atraso na entrega do Plano de Mobilidade Urbana, o processo não será feito esse ano. Diante disso, a Prefeitura provavelmente irá renovar o contrato com os empresários de ônibus por mais algum tempo, até que o edital seja publicado. As empresas estão há mais de 50 anos operando no sistema de transporte sem passar por uma concorrência. O Sindicato de Transporte Urbano do Rio Grande do Norte (Seturn) acredita que a licitação não será "a salvação da lavoura" como vem sendo defendido por várias entidades públicas, porém, se diz a favor da mudança.

O último contrato entre o Município e os empresários de ônibus foi feito em 1996 com prazo de dez anos. Terminado esse prazo em 2006, a então secretária municipal de Trânsito, Elequicina dos Santos, tentou iniciar o processo licitatório. Entretanto, uma decisão judicial permitiu às empresas explorarem o mercado natalense até 31 de dezembro deste ano, sendo essa a data final para o lançamento da licitação. Segundo o secretário adjunto de Transporte da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), Haroldo Maia, no final de 2008 um estudo de Mobilidade Urbana no valor de R$ 800 mil foi encomendado ao Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coope) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para traçar o planejamento de Natal nos próximos 20 anos, inclusive, a licitação. Com prazo de entrega para o final de 2009, um ano depois, o plano ainda não foi concluído. "Ele está praticamente feito. A cada volume concluído nós sentamos e discutimos com os técnicos da Semob. Em dezembro do ano passado, eles entregaram um relatório para a apreciação da secretaria", justificou Haroldo.

Com informações do Diário de Natal

Mais informações

Revista do Ônibus

http://www.revistadoonibus.com.br

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(Notícia 2)

Quarta-feira, 28/01/2009 às 10h21

STTU vai abrir licitação para empresas de ônibus

Secretário de Transporte e Trânsito Urbano, Kelps Lima, garante que Plano de Mobilidade vai desobstruir as principais vias da cidade.

Os problemas de escoamento do trânsito em Natal e as soluções para o transporte coletivo foram comentados pelo secretário de Transporte e Trânsito Urbano de Natal, Kelps Lima, noJornal 96 na manhã desta quarta-feira (28). Ele adiantou que Natal terá licitação para as empresas de transporte urbano. O processo começa na próxima semana, com a formação da comissão de licitação. O edital será lançado entre abril e junho de 2010.

Segundo o secretário, a prioridade da pasta é beneficiar todos. “Coletividade é prioridade, vamos desobstruir as vias para Natal poder andar”.

A Secretaria de Transporte e Trânsito Urbano irá atuar em duas frentes: trânsito com elaboração de um plano de mobilidade urbana e no transporte com a licitação do transporte público.

Fonte: www.nominuto.com.br

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(Notícia 3)

Prefeitura renova por seis meses permissão temporária para empresas de ônibus de Natal

Publicação: 31 de Dezembro de 2010 às 08:32

A Prefeitura de Natal renovou a permissão temporária para as empresas de ônibus, adiando mais uma vez a licitação para escolher as empresas que irão explorar o serviço de transporte público nos próximos anos. De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (31), a licitação foi adiada porque a empresa Coppetec não concluiu o Plano de Mobilidade Urbana de Natal, onde constará o termo de referência para a licitação.

A permissão temporária foi renovada por mais seis meses e o Secretário Municipal de Mobilidade Urbana terá, de acordo com os termos do decreto, de tomar medidas urgentes para finalizar o processo licitatório. Para os empresários, a medida do Executivo foi normal.

O diretor de comunicação do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Natal (Seturn), Augusto Maranhão, explicou que as permissões dos empresários para operar na capital terminavam em dezembro e, por isso, a prorrogação já era esperada, uma vez que os estudos para a licitação não estavam prontos. "O processo licitatório demanda procedimentos que precisam ser respeitados e demandam tempo. O que podemos dizer é que as empresas de Natal estão preparadas para concorrer na licitação", disse Maranhão.

Na opinião do sindicato, a realização da licitação trará benefícios e segurança aos empresários devido ao reajuste tarifário anual que será previsto no contrato. "Como será um contrato de concessão, teremos os nossos deveres e também direitos. Não ficaremos à mercê dos gestores para ter esse reajuste tarifário", disse Augusto Maranhão.

Fonte: ww.tribunadonorte.com.br

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(Notícia 4)

Nova licitação é oportunidade para Natal equacionar problema do trasporte públiico

às 08h01

Sistema de ônibus deve prevalecer devido aos custos mais baixos de implantação

Durante a sondagem da Fifa para definir quais seriam as cidades sede do Mundial de 2014 além das características que determinaram as 12 eleitas também foram levantadas listas de problemas a serem resolvidos pelos comitês organizadores locais no que se refere a temas como meio ambiente, estrutura hoteleira, capacidade de financiamento e sistemas de transporte público eficientes, entre outros temas.

Em Natal, a questão do transporte público está passando por uma fase importante. As licitações das empresas de ônibus que operam na cidade chegam ao fim este ano, abrindo espaço para um novo edital que modernize o sistema atual e crie novas soluções para os problemas da cidade. Além disso, o Mundial de 2014 abriu espaço para que novos investimentos que somam quase R$ 400 milhões para o setor.

De acordo com técnicos da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), a escolha pela reforma foi fundamentada em estudo de viagens de origem e de destino, que analisou os problemas de hoje com uma visão voltada para 2014. De acordo com o secretário adjunto de transportes, Silvio Medeiros, a Prefeitura prevê um re-aparelhamento da frota, assim como a construção de sete novos corredores exclusivos para os ônibus e de um novo anel viário. Uma das grandes apostas da Prefeitura é a implantação dos BRTs, ou ônibus articulados, que possuem maior capacidade para o transporte de passageiros.

VLT em Natal

Como foi citado antes neste blog, uma das alternativas que mais entusiasmou a cidade nos últimos anos, principalmente após ser selecionada como cidade-sede, foi a possível instalação de uma nova linha de trens de superfície que interligaria não só os bairros natalenses, mas também a capital à alguns municípios do interior que formam a área da Grande Natal. No entanto a Secretária de Mobilidade afirma que os altos custos do projeto inviabilizam essa alternativa, fazendo com que o poder público se volte para a já existente rede de ônibus.

Para o professor Enilson Medeiros, do departamento de engenharia dos transportes da UFRN, o atual sistema natalense está esgotado dêsde sua implantação, no fim dos anos 1970. Ao contrário do que afirma a Prefeitura, o professor acredita que a utilização de uma linha ferroviária possa melhorar consideravelmente a situação do transporte público nos quesitos de capacidade e qualidade do serviço, mesmo que o valor do investimento seja alto. “Os custos que a Prefeitura não atribui ao sistema de ônibus são os que ela atribui ao VLT. Todo mundo quer cobrar os trilhos, mas ninguém cobra as ruas que foram construídas para os ônibus”, explica o professor.

Fonte: http://deolhoem2014.terra.com.br/

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Todos, perguntam: Até quando? quando finalmente ocorrerá essa licitação? Será que com a passagem de R$2,20 não temos condições de ter melhores serviços? Desde 2006 não houve condições de fazer o planejamento necessário? 50 anos operando o sistema? - Temos a impressão de ver ônibus de com essa idade pelas ruas de nossa cidade.


Fonte: Bicicletada-Natal


Um problema de todos os brasileiros, pauta da esquerda brasileira

por Michelle Amaral

Militante do MPL afirma que o crescimento das manifestações mostra que trata-se de um problema de todos os brasileiros

Em entrevista concedia por e-mail ao Brasil de Fato, Daniel Guimarães Tertschitsch, militante do Movimento Passe Livre e integrante do Tarifa Zero, faz uma avaliação positiva das manifestações contra os reajustes das passagens de ônibus que ocorrem desde o início de janeiro. Cerca de 17 cidades tiveram suas passagens reajustadas e outras seis têm previsão de aumento.

Movimentos estudantis e organizações sociais, como o Passe Livre, têm encabeçado protestos em várias cidades do país. Para Tertschitsch, isto demonstra que “este problema é um problema de classe, dos trabalhadores e trabalhadoras, excluídos e excluídas e de todo o Brasil”.

“A exclusão pressiona as pessoas, dificulta suas vidas e, cedo ou tarde, testemunhamos e participamos de revoltas”, pondera o militante. Segundo ele, a diferença que vemos hoje é a de há cada vez mais clareza sobre o sistema de transporte. “A questão do valor da tarifa é um mero início, o que deve ser questionado é a própria existência desta tarifa”, defende.

Confira entrevista abaixo:

Qual o balanço que se pode fazer do movimento contra o aumento das passagens que ocorre neste mês em várias cidades do país?

Positivo em vários aspectos. Em primeiro lugar, demonstra que o transporte público entrou de vez na lista de preocupações do povo e da esquerda brasileira. A necessidade de deslocamento não é mais um problema menor, entrou no centro das atenções. Como chegar ao trabalho, como chegar aos locais de ensino, como chegar aos locais de lazer, agora são questões fundamentais para resolvermos as desigualdades nas cidades brasileiras. E essas mobilizações, que nascem inicialmente contra aumentos nas tarifas de ônibus, abrem perspectivas para além desses valores percentuais dos aumentos. No começo dos anos 2000, a Revolta do Buzu de Salvador e a Campanha pelo Passe Livre de Florianópolis deram o ponto de partida para que aprofundássemos nossa compreensão sobre a verdadeira exclusão social que resulta do sistema de transporte coletivo que temos hoje. A faísca pode nascer da luta pelo passe livre para estudantes, ou contra um aumento de tarifa, ou contra cortes nos horários de linhas, mas logo se transforma no consenso de que o transporte público é um direito que deve ser oferecido para todos e todas sem a cobrança de tarifa. Outro ponto positivo dessas manifestações recentes é que demonstram que este problema é um problema de classe, dos trabalhadores e trabalhadoras, excluídos e excluídas e de todo o Brasil. Os atos estão acontecendo em cidades distantes umas das outras, por exemplo Porto Alegre e Aracaju, passando por várias organizações diferentes, apartidárias e partidárias, ou movimentos sociais que já carregam esta luta há mais tempo, como o Movimento Passe Livre.

Um levantamento do Intituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o gasto com transporte se iguala ao da alimentação e que o aumento das passagens faz com que 30% da população deixe de usar o serviço. Há perspectivas de mudança nesse quadro?

Há perspectiva, sim, porque há vontade política de setores da população. Mas só por isso. A depender dos governos, não vejo saída. Quando Lula disse que “os que defendem investimentos em metrô e trens querem ‘que o pobre deixe a rua livre para eles’”, em março de 2010 no Complexo Petroquímico do Rio, senti que o caminho para reverter este quadro que o Ipea nos apresentou será o da pressão dos movimentos sociais, não podemos esperar nada de bandeja do Estado. O fato é que a indústria do automóvel exerce imenso poder na economia do país e os governos, mais ou menos progressistas, não desejam bater de frente. Os governos não encaram o transporte coletivo como um direito, e sim como uma forma de escoar pessoas. Some a isso o poder das montadoras e o cenário é explosivo. Mas quando o transporte passa a ser tão caro quanto comer, o povo reage. A exclusão pressiona as pessoas, dificulta suas vidas e, cedo ou tarde, testemunhamos e participamos de revoltas. A diferença é que há cada vez mais clareza sobre o sistema de transporte. A questão do valor da tarifa é um mero início, o que deve ser questionado é a própria existência desta tarifa.

Em São Paulo, a manifestação desta quinta-feria (27) resultou na promessa de uma audiência pública na Câmara com vereadores e o secretário municipal de transportes. O que isto significa para o movimento?

A forma como a PM tratou os manifestantes no primeiro ato, com violência gratuita, balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás, fez crescer as manifestações seguintes. De mil pessoas, os atos passaram a contar com 4 mil. Quem sabe na próxima serão 5, 10 mil? Quando você está ao lado de milhares de pessoas, não há nada além de otimismo. Isso em si é muito pedagógico, demonstra que, coletivamente, se pode conquistar coisas. Ir para a Câmara e conseguir esta promessa de uma audiência foi importante porque significa um passo à frente para a luta. É importante combinar a espontaneidade da luta nas ruas com a conquista em si. Não que uma audiência signifique que a tarifa irá retornar ao patamar anterior, mas é sinal de que o movimento deseja garantir que sua reivindicação seja alcançada e não que o desejo é apenas protestar contra. Imagine a força que o movimento terá quando for novamente à Câmara, com milhares de pessoas, para dizer: “Agora queremos mudar o sistema de transporte, estamos organizados e queremos ver estas mudanças acontecendo na prática”.

Está sendo realizado hoje o tuitaço contra o aumento. Na luta contra o reajuste das passagens qual tem sido o papel das redes sociais?

As redes sociais são mesmo uma espécie de espaço público, hoje. Há quem diga que antes vivíamos no campo, depois nas cidades e, agora, online. Esta frase é um grande exagero, ainda bem, mas é inegável que a internet nos proporciona esta facilidade de organização e comunicação. Enquanto acontecia o tuitaço, fiquei sabendo de cidades que contavam com mobilizações que não tínhamos conhecimento algum. Vejo estas redes sociais como um complemento ao bom e velho cartaz e panfleto de rua. Só que nesse caso, aqui de Floripa (SC), eu pude “entregar panfletos” para pessoas até de Roraima.

Retirado de http://www.brasildefato.com.br/node/5553

28 de jan. de 2011

Cresce em todo país movimento contra o aumento

Na quinta-feira (27) houve protestos em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Hoje (28), manifestações serão realizadas em Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES)


Por Michelle Amaral

O reajustes das passagens dos ônibus municipais em cerca de 17 cidades brasileiras têm gerado protestos em todo o país. Estudantes e militantes de organizações contra o aumento das tarifas têm convocado manifestações e articulado um movimento para barrar os reajustes.

Na quinta-feira (27) houve protestos em Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Nesta sexta-feira (28) são convocadas manifestações em Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES).

Para Daniel Guimarães Tertschitsch, militante do Movimento Passe Livre (MPL) e integrante do Tarifa Zero, “essas mobilizações, que nascem inicialmente contra aumentos nas tarifas de ônibus, abrem perspectivas para além desses valores percentuais dos aumentos”.

Tertschitsch afirma que elas servem de ponto de partida para o aprofundamento da nossa compreensão sobre a verdadeira exclusão social que resulta do sistema de transporte coletivo que temos hoje.

Impactos

Dados da Pesquisa do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), divulgada no dia 24 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostram que aproximadamente 30% dos brasileiros têm deixado de utlilizar o transporte público para se locomover por causa do alto custo.

Na região Norte a desistência da viagem por falta de dinheiro chegou a 48,12% dos entrevistados. No Sudeste, o índice de usuários é de 28,57%. Na região Nordeste o motivo é apontado por 29,64%, no Centro-Oeste por 23,62% e entre os sulistas, 18,95%.

Além disso, a pesquisa revela que o gasto com transporte, seja público ou particular, alcançou o mesmo percentual que o da alimentação. E ultrapassou as despesas com assistência médica e vestuário.

Tertschitsch alega que o crescimento das manifestações contra o aumento das passagens demonstra que não trata-se apenas de uma luta dos estudantes, mas que é um “problema de classe, dos trabalhadores e trabalhadoras, excluídos e excluídas e de todo o Brasil”.

“Os atos estão acontecendo em cidades distantes umas das outras, por exemplo Porto Alegre e Aracaju, passando por várias organizações diferentes, apartidárias e partidárias ou movimentos sociais que já carregam esta luta há mais tempo, como o Movimento Passe Livre”, ressalta o militante.

São Paulo

Em São Paulo, a manifestação desta quinta-feira foi a maior já realizada na cidade. De acordo com Lucas Monteiro, militante do Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP), que organizou a ação, cerca de 4 mil e quinhentas pessoas participaram da manifestação que começou no Teatro Municipal, percorreu as avenidas Ipiranga e São João e culminou na Câmara dos Vereadores.

Os militantes do MPL foram recebidos pelo presidente da Câmara dos Vereadores, José Police Neto (PSDB). “A gente entregou uma carta exigindo que a Câmara convoque o secretário de transportes, Marcelo Cardinale Branco, para prestar contas obre o aumento da passagens e o aumento dos subsídios”, relata o militante do MPL.

Neto prometeu aos manifestantes realizar uma audiência pública na próxima quarta-feira (2), quando levará a discussão ao plenário da Câmara e definirá se o secretário de transportes será convocado para prestar esclarecimentos.

“Não há muito o que explicar, mas ele [Branco] precisa vir a público para falar sobre o aumento e ouvir as reivindicações do movimento”, defende Monteiro e afirma que a maior reinvindicação é que o reajuste seja revertido.

Para o militante do MPL, somente o fortalecimento das manifestações e a mobilização popular será capaz de barrar o reajuste. Ele pondera que o movimento contra o aumento têm crescido e deverá ganhar mais força com o retorno das aulas. Segundo Monteiro, o MPL já está criando articulações para somar ao movimento os estudantes das escolas particulares, que iniciam o ano letivo na próxima segunda-feira (31), e os estudantes da rede pública, que retornam às aulas no dia 7 de fevereiro.

Este foi o terceiro protesto promovida pelo MPL na capital pauilista desde o reajuste das tarifas, vigente a partir do dia 5 de janeiro, que fez com que o valor passasse de R$ 2,70 para R$ 3,00. Na primeira ação, no dia 13, os manifestantes foram duramente reprimidos pela PM, o que resultou em um saldo de 30 detidos e 10 feridos. Nas outras duas, dos dias 20 e 27, não houve confrontos e as manifestações seguiram pacificamente.

Manifestações

Na próxima semana, o MPL realizará uma manifestação em frente à Câmara dos Vereadores ao mesmo tempo em que será realizada a audiência pública, na quarta-feira às 15hs, a fim de pressionar o legislativo a favor da convocação do secretário de transportes. Além disso, convoca um protesto no vão livre do Masp, na avenida Paulista, na quinta-feira (3) às 17hs.

Estudantes têm promovido protestos em Salvador desde o aumento das passagens, de R$ 2,30 para R$ 2,50, que passou a valer no dia 2 de janeiro. Na chamada Revolta do Buzu 2011, eles pedem, entre outras coisas, a revogação do aumento da tarifa, o congelamento do valor anterior por dois anos e a melhoria do sistema de transporte coletivo da capital baiana. Na tarde desta sexta-feira (28) acontece mais uma ação da Revolta do Buzu 2011 em frente ao Plano Inclinado da Liberdade.

Haverá manifestação também em Vitória, às 17h em frente à Assembleia Legislativa do Espírito Santo, na avenida Américo Buaiz, 205. Em Recife, a manifestação foi iniciada às 13h desta sexta-feira, em frente ao atual Ginásio Pernambucano, na Rua do Hospício, Boa Vista.

Na Internet é realizado o tuitaço, marcando o Dia Nacional de Luta contra o Aumento das Passagens. Através da hashtag #contraoaumento, as pessoas manifestam sua insatisfação com os reajustes e unem-se em uma mobilização nacional.

Fonte: Correio do Brasil